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domingo, 6 de outubro de 2013

Lendas da Amazônia


A Lenda do Boto Cor de Rosa

        Conta na Amazônia, que os botos do rio Amazonas fazem charme para as moças que vivem em vilas e cidades à beira-rio.
Eles as namoram e, depois, tornam-se os pais de seus filhos!
Existem dois tipos de botos na Amazonia, o rosado e o cinza (muitas vezes dito como preto), sendo cada um de diferente espécie com diferentes hábitos e envolvidos em diferentes tradições.
        Viajando ao longo dos rios é comum ver um boto mergulhando ou ondulando as águas a distância. Se diz que o boto preto ou tucuxi é amigável e ajuda a salvar as pessoas de afogamentos, mas o rosado é perigoso. Sendo de visão ineficiente, os botos possuem um sofisticado sistema sonar que os ajuda a navegar nas águas barrentas do Rio Amazonas. Depois dos humanos eles são os maiores predadores de peixes.
                                   


       A lenda do boto é mais uma crença que o povo costumava lembrar ou dizer como piada quando uma moça encontrava um novo namorado nas festas de junho. É tradição junina do povo da Amazônia festejar o nascimento de Santo Antônio, São João e São Pedro. Em estas noites se fazem fogueiras, se atiram foguetes enquanto se desfrutam de comidas típicas e se dançam quadrilhas e outras danças ao som alegre das sanfonas.                                      As lendas contam que em estas noites, quando as pessoas estão distraídas celebrando, o boto rosado aparece transformado em um bonito e elegante rapaz, mas sempre usando um chapéu, porque sua transformação não é completa, pois suas narinas se encontram no topo de sua cabeça fazendo um buraco.                                                     
       Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a primeira jovem bonita que ele encontra e a leva para o fundo do rio. Durante estas festividades, quando um homem aparece usando um chapéu, as pessoas pedem para que ele o retire para que não pensem que ele é um boto.



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